Seria preferível que as notícias fossem simplesmente relatadas, sem expressão de opinião, de modo a deixar que os leitores façam seu próprio julgamento.
Mas aí também entra a questão de relatar somente o que interessa, deixando outros dados importantes de lado. Mas pretendo me aprofundar nisso mais adiante, com exemplos claros. Por enquanto (pra começar "me contradizendo") vou deixar um exemplo aqui que, pelos meus princípios, está claramente errado (se a publicação se declarar imparcial), mas pelo qual não consegui deixar de admirar enormemente a ousadia e ofensa (!!) do periódico inglês Daily Mirror.
Essa capa é do dia seguinte à reeleição do Bush pra presidente dos EUA:
Caso alguém não saiba inglês: "Como 59.054.087 pessoas podem ser tão BURRAS?" (No caso, se referindo a todas pessoas que votaram no Bush naquela eleição.)
"Ah, então quando vai de acordo com os teus interesses, tá certo ser imparcial ?"
Não, jacó. Olha o que eu escrevi ali em cima.
Obs.: Sim, grande parte dos meus posts serão muito idealistas e utópicos. Mas é do meu entender que a gente tem que se inspirar em coisas boas pra viver num mundo melhor, em vez de ser conformista e pensar "ah, já que tá tudo cagado, não adianta tentar melhorar nada". Até porque está longe de "tudo" estar cagado.
5 comentários:
Mas é do meu entender que a gente tem que se inspirar em coisas boas pra viver num mundo melhor
Ooooun, que amor. Mas é por aí, mesmo :)
Esqueci o que eu ia dizer :|
o comentário excluído era meu, é que eu coloquei [i] ao invés de < .i > e quis deixar bonitinho :D
Mas que cara de pau do editor dessa revista! ... e coragem também, como tu disse.
Enfim, tu tem razão, imparcialidade é um dos pilares do jornalismo, só que realmente é complicado escrever sem cair pra um lado. Tudo bem que não precisa chegar à uma cavalice dessas, mas uma vez que não somos perfeitos, sempre haverão erros.
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