terça-feira, 28 de maio de 2013

A casa dos meus sonhos

Ontem acordei no meio da madrugada após um sonho, de certa forma, recorrente.

A imprecisão dos sonhos permeia esse breve relato.

O pouco que consigo lembrar é que era uma festa numa casa. Uma casa que passava a impressão extremamente vaga, apenas um sentimento infundado, de ser pela zona sul de Porto Alegre, mas poderia ser em qualquer lugar.

Percebi, ao acordar, que já havia sonhado algumas outras vezes com aquele local. Apesar de não lembrar de detalhes visuais, tinha a sensação de ter estado outras vezes lá. Algumas vezes parecia uma festa, em outras havia um clima mais de albergue.

Não lembro se conhecidos estavam presentes nesta festa ou nas ocasiões dos outros sonhos.

Apesar do "mistério" que cerca esse local que só existe na minha mente, ele passa uma sensação boa.

Mas o que me levou a registrar isto foi uma dúvida que pregou ainda mais incerteza em mim: teria sido a lembrança dos outros sonhos criada naquela momento de despertar mesmo, como um déjà vu? 

Encerro partindo pra cama.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Uma historinha


Uma historinha:

Certa feita um grande clube de futebol decidiu construir um estádio novo, cuja administração seria dividida entre este e a construtora, num modelo de gestão mais moderno e profissional que o corrente.

Concluída a obra, alguns conselheiros e figuras políticas “importantes”, insatisfeitos com o fim de alguns privilégios (estacionamento gratuito, colocar quantos pessoas quiser pra dentro do estádio, etc...), procuram microfones de rádios e “blogueiros” pra criar pânico acerca de um contrato o qual nunca leram uma página, e se lessem, não entenderiam. Um momento da história do clube que exigiria delicadeza e cautela no trato de qualquer um que assumisse, uma ocasião em que o marketing precisaria trabalhar intensamente, teve uma onda de anti-marketing semana após semana, por variados meios.

Essa situação foi agravada pela constante troca de comando político do clube (de 2 em 2 anos mudava tudo). O recém empossado presidente contava com grande apoio da torcida pela sua aura mitológica, esquecendo que não existem milagres.

Nas eleições, foram feitas promessas de modernização de gestão num plano estratégico cheio de generiquês, o que enche mais ainda os olhos de quem está carente de renovação (genuína) há tanto tempo. Mas é difícil vingar esse tipo de promessa quando alguns dos principais apoiadores desta candidatura são grupos que têm longeva influência nos bastidores do clube, e, também apegados a idéias mágicas, nutrem pensamentos assustadoramente retrógrados. (um exemplo: cogitar que ex-goleiro multicampeão pelo clube, quase sexagenário, se tornasse o novo treinador de goleiros, sendo que dias antes havia parado no hospital com problemas no coração).

Causas pontuais podem ser apontadas no fracasso deste clube em cada uma de suas eliminações nos últimos anos - na mais recente delas havia culpados de sobra em todas as esferas - mas essas são fáceis de identificar. O difícil é recuar um pouco o foco e observar um contexto político egocêntrico que vem devorando a força do tal clube há anos, tomado por alguns que pensam primeiro sempre em si do que na instituição. Indivíduos que se aproveitam da paixão de milhões pra aproveitar o que for possível para si, que seja uma mera vaga de estacionamento gratuita.

Mas isso é apenas uma historinha que alguns me contaram, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Minha tardia manifestação final sobre as eleições no Grêmio

Tinha diversos motivos para não querer Fábio Koff novamente presidente do Grêmio. Não cabe, agora, levantá-los novamente.

Não que eu não admire suas gestões passadas. Pelo contrário, serei eternamente grato pelos seus feitos que tantas alegrias já me trouxeram como gremista.

Há anos se prega renovação política no Grêmio mas o clube segue na mão dos mesmos grupos e caciques. A torcida reclama, mas na hora de fazer a mudança não consegue abraçar a causa.

Respeito quem optou pelo Koff acreditando no seu "plano de gestão". Não respeito quem votou abraçando a idéia mágica de que ele é um deus milagreiro com o toque de Midas pra levar o Grêmio aos grande títulos.

Até porque nesta transição pra temporada de 2013 há uma boa base de time encaminhada e teremos um dos mais modernos estádios do continente sendo inaugurado como nova casa, algo que promete (eu disse "promete") dar vida nova ao clube pelos próximos anos.

A campanha do Koff foi bastante arrogante e apelativa, em diversos momentos praticamente prometendo o título da Libertadores 2013. Ai se não ganhar...

Mas sou gremista em primeiro lugar. Como em cada vez que trazem um jogador, técnico ou dirigente que eu não quero, torcerei pelo sucesso, mas cobrarei no caso de fracasso.

Desejo muito, muito mesmo, que cale minha boca.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Breve pausa no #MAGROcks

Depois de alcançar a primeira meta com boa folga ( http://twitpic.com/azyl84 ) e sem enormes sacrifícios, tô dando uma breve parada na iniciativa por uns 10-15 dias pra ficar o mais próximo dos 100% de condicionamento físico, porque dores variadas resolveram atrapalhar em alguns momentos.

Tô apenas administrando o peso nesses dias, não buscando reduzir. Logo em seguida vem a Fase 2 com prêmios ainda melhore$ pra vocês caso eu fracasse.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

#MAGROcks

Ontem comecei, no Twitter ( @AwareRocks), uma movimentação pra perder peso, que segue:

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Perdão pelo flood de tweets a seguir, contrariando os princípios de MICROBLOG, mas é por uma boa causa (a minha).

Tenho adiado um PROGRAMA pra perder peso há um bom tempo por causa de uma CRICRI dor na perna que tem sido difícil de eliminar.

Aproveitei esse tempo pra abusar das porcarias, mas agora tomarei vergonha na cara. Recentemente bati num peso que não via desde 2003: 95kgs

Vejo muito mimimi aqui sobre perder peso mas pouca ação. Vou mostrar como se faz, turma: metas e motivação apropriada com expiação pública.

A cada mês vou estabelecer uma meta de peso a ser alcançada e, se não atingir, pagarei R$10 pra cada um que der RT no tweet específicado.

Tentatarei uma foto por dia com a pesagem na balança a título de ilustração e acompanhamento através da ~irreverente~ hashtag #MAGROCKS

Quem me conhece sabe que tenho palavra e procuro ser honesto sempre, mas, caso alguém duvide, pode me acompanhar até uma balança ergométrica

O objetivo final vai ser chegar nos 85kg em algum momento de janeiro, mas vamos vendo como vai andar a coisa até lá.

Já tenho alguma experiência com isso pois perdi 15kg em 9 meses ao longo de 2003. É necessária alguma dedicação, mas não sacrifícios impares

(Certamente essa hashtag não vai servir pra nada, porque o Twitter, como toda a internet, é bugado.)

Então, valendo R$10 pra quem der RT nesse tweet caso eu não baixe de 91kg até o 00:01 de 01/10


(link pro tweet: https://twitter.com/AwareRocks/status/243131081421905920 )

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Mais um pouco de desenvolvimento:

Tentarei postar fotos todos os dias, mais relaxadamente nos fins-de-semana.

Preferencialmente, a pesagem será feita num mesmo horário, mas claro que haverão variáveis e indisponibilidades no caminho. Mas isso é detalhe, o que importa é o longo prazo.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

100 filmes vistos no ano


Cheguei ontem ao 100º filme assistido em 2012.

Ou 94º, visto que 6 são repetidos (Missão Impossível: Protocolo Fantasma / O Espião Que Sabia Demais / Drive / O Artista / Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres (2011) / Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge).

Comecei num ritmo bom mas arrefeci nos últimos tempos.

Já o número de vistos no cinema acho que quebra qualquer recorde de algum outro ano já em agosto (!): 34

A lista:

(eu deveria ter colocado o nome original do lado, azar dos genéricos títulos brazucas)

Os Garotos Perdidos
Missão Impossível: Protocolo Fantasma
Tudo Pelo Poder
A Rede Social
Lanterna Verde
Um Retrato de Woody Allen
Máquina Mortífera 3
O Espião Que Sabia Demais
Sherlock Holmes
Sherlock Holmes: Jogo de Sombras
Vida de Solteiro
Amizade Colorida
Amor a Toda Prova
Os Descendentes
Máquina Mortífera 4
Precisamos Falar Sobre o Kevin
Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres (2011)
Os Suspeitos
Se7en
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
As Aventuras de Tintim
J. Edgar
Histórias Cruzadas
Exit Through The Gift Shop
A Separação
O Artista
A Dama de Ferro
A Invenção de Hugo Cabret
Drive
A Mulher de Preto
Os Infiltrados
Pulp Fiction
O Homem Que Mudou o Jogo
Vidas em Jogo
Margin Call – O Dia Antes do Fim
50%
Drive
Shame
O Paciente Inglês
Missão Madrinha de Casamento
Deixe-Me Entrar
Piaf – Um Hino ao Amor
Notícias de Uma Guerra Particular
Um Método Perigoso
Jogos Vorazes
Spawn
Touro Indomável
O Artista
O Espião Que Sabia Demais
Era Uma Vez na América
Cavalo de Guerra
A Toda Prova
Os Especialistas
Missão Impossível: Protocolo Fantasma
X-Men: Primeira Classe
Maldito Futebol Clube
Vício Frenético (2009)
Fogo Contra Fogo
Sete Dias Com Marilyn
Tropa de Elite
Os Vingadores
Tropa de Elite 2
Kick-Ass
Rashomon
O Show Não Pode Parar
MIB – Homens de Preto
M, O Vampiro de Düsseldorf
MIIB – Homens de Preto 2
MIB 3 – Homens de Preto 3
Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres (2011)
Alien, o Oitavo Passageiro
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
Aliens, o Resgate
O Sucesso À Qualquer Preço
Deus da Carnificina
Alien 3
Alien: A Ressureição
Prometheus
Insônia
Sombras da Noite
Parceiros da Noite
Para Roma Com Amor
O Silêncio do Lago (1988)
A Centopéia Humana
O Espetacular Homem-Aranha
Tragam-Me a Cabeça de Alfredo Garcia
Desejo e Reparação
Não Me Abandone Jamais
Para Sempre Lylia
Assim Caminha a Humanidade
Ed Wood
Na Estrada
Batman Begins
Batman – O Cavaleiro das Trevas
Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Tão Forte e Tão Perto
Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Amnésia
A Hora da Escuridão
Aurora


Tô bem.


Destaque randômico negativo: Spawn, que eu só tinha visto quando era menor e é uma bomba atômica. Única coisa que se salva são alguns bons efeitos especiais.

Destaque randômico positivo: O Sucesso À Qualquer Preço, elenco impecável e afiadíssimo nessa adaptação da peça do David Mamet.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Questão Tcheco


Em algum momento do final do ano de 2009, comecei um texto que parou num primeiro parágrafo e várias notas a serem desenvolvidas. Começava assim:

No dia 5 de setembro deste ano, um sábado, aconteceu algo inédito envolvendo o Grêmio, que fora, durante a semana, muito especulado e repercutido na mídia esportiva gaúcha. O jogador Tcheco, capitão do time há alguns anos (sem contar o primeiro semestre de 2008, quando jogou no exterior), foi pela primeira vez relegado a reserva do time por questões técnicas.”

Agora sinto a motivação necessária para concluí-lo, tento lido este texto sobre o jogador em questão: http://globoesporte.globo.com/platb/rs-torcedor-gremio/2012/04/10/insira-um-titulo/

O que iniciei era uma manifestação que ansiava por articular havia tempo, mas faltava paciência e, em breve, deixaria de ser uma preocupação, com a partida do jogador do grupo do Grêmio.

Este manifesto anti-Tcheco seria uma tentativa de trazer à realidade alguns torcedores mais emocionados (vários da Geração Aflitos) que, infelizmente, não tem noção do tamanho do Grêmio e veneram e mediocridade, desde que se mostre “copera y peleadora”.

Não posso negar algumas qualidades do jogador: teve um bom período de suas longas passagens pelo Grêmio que teve bom aproveitamento de bolas paradas (escanteios e faltas) e... de real destaque individual, só isso mesmo. Outras características, mesmo que positivas, não chegam a merecer destaque, pois não se sobressaem a média geral.

Não nego, também, que em 2006, primeiro ano do atleta no clube, teve excelente desempenho, sendo um dos destaques da boa campanha do Brasileiro que nos levou de volta à Libertadores após 4 anos ausentes.

Até aí tudo bem, mas agora vamos ver do que cada um é feito. Libertadores 2007: quando se esperava que o articulador e capitão do time chamasse a responsabilidade para si na condução do time rumo à uma campanha vitoriosa e mostrasse qualidade, Tcheco foi omisso na maioria das partidas. Mais por mérito de atletas como Carlos Eduardo e Diego Souza, chegamos à final, sim, mas começava a se mostrar a faceta do capitão amarelão, ou, como alguns torcedores insistiram em chamar nos anos seguintes, “capitão do tri” (tri, da Libertadores ou Brasileiro, que nunca veio...).

Brilhar numa final de Gauchão contra o Juventude é capaz de eu também conseguir. Não é aí que se mostra ser capaz de levar um time à conquista de um título importante. É no campeonato difícil, no jogo decisivo. E quando Tcheco teve esses raros momentos em que “aparecia” em algum jogo importante, a maioria era do naipe dos gols de falta contra o Defensor (cobrança tosca com falha do goleiro, Libertadores 2007), ou Palmeiras (sem querer, Brasileiro 2008). É difícil lembrar outros momentos, tão parcos, mas não fujo à verdade: no jogaço contra o São Paulo pela Libertadores 2007, fez um belo gol.

Tcheco não era a única peça defeituosa nesses times que não conseguiram títulos importantes, mas era a peça que (ao menos por mim) há mais tempo estava diagnosticada como disfuncional. Em 2007 chegamos à final da Libertadores com um centroavante mais preocupado em mascar chiclete. Em 2008, na campanha espetacular do Brasileiro, o ataque era, principalmente, formado por Marcel e Perea. Em 2009 tínhamos Fábio Santos. Entre tantos outros jogadores fracos que passaram no clube nos últimos anos, Tcheco era o que mais se perpetuava. Omisso e com o rendimento técnico caindo desde 2007.

Sendo assim, como Tcheco pode ser tão adorado por parte da torcida gremista? Bem, não gosto de generalizar, mas preciso simplificar para me fazer entender: a Geração Aflitos não tem o parâmetro de um Grêmio vencedor para poder cobrar. Se contentam com a mediocridade de jogadores como Tcheco e Sandro Goiano, que demonstram raça mas carecem do fator fundamental para ganhar títulos: qualidade.

No caso do Tcheco, essa carência era compensada com o belo uso do marketing pessoal, através do discurso apaixonado pela e para a torcida. Pela “identificação” com o Grêmio. Pelas bobagens das quais participava, como programas de TV ou brincadeiras entre jogadores (vídeos abaixo). Todos estes, recursos que inebriam o torcedor que não está acostumado a ganhar títulos, aquele que não gosta de exercer o senso crítico. Não tenho problema com o fato de algum jogador ser marqueteiro, desde que seja vitorioso dentro de campo.

Esse vídeo do muro é a síntese perfeita da passagem do Tcheco pelo Grêmio. E sim, parte da torcida delirava com esse tipo de coisa. Isso ajuda a explicar a situação que estamos hoje.

O Tcheco me lembra o Rubinho Barrichello. Se tu, torcedor gremista, adora o Tcheco, tu provavelmente também torce pelo Rubinho, tô certo? Não gostou da comparação? Acha o Rubinho uma piada? Pois essa é a sensação que eu tenho quando veneram o Tcheco. Para conduzir um time a um feito não alcançado é preciso ter estado lá e conhecer o caminho, ou, naturalmente carregar na sua personalidade o desejo irrefreável de vitória. Dois fatores que todos sabem que este jogador nunca demonstrou, ainda que desejem negar.

Enfim, minha memória estava mais fresca na época referida neste texto, mas creio ter abordado as questões pontuais pra deixar claro que o Tcheco não reúne as qualidades para ser considerado ídolo gremista, e não é apenas pela questão dos títulos, apesar de eu ter cansado de ler esta manchete por anos a fio: “Tcheco lamenta a falta de títulos importantes pelo Grêmio”


(Obs.: a cor da braçadeira de capitão não é mera coincidência)


Update - 19/06/2012: Esqueci de mencionar mais uma característica: alguém já viu um capitão mais emocionalmente instável? Lembram de quantas vezes essa característica - que está longe de ser de um LÍDER - do antigo capitão deixou o time na mão? Sem mais.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Delirante para sempre

Era uma vez um clube que achava que era grande. Um clube que na sua megalomania (frequentemente associada ao arqui-rival) achou que poderia reformar seu estádio com recursos próprios. Um clube que apresentou um projeto todo embonecado e delirante pra FIFA pra ser sede da Copa. Eis que depois de muita lenga-lenga, experimentou o gostinho da realidade e viu que precisaria de alguma parceria pra fazer suas obras.

O processo pelo qual passa o Inter e sua reforma de estádio HOJE, o Grêmio já passou muito tempo atrás. No lado azul,
algumas dessas etapas relativas a construção da sua nova Arena estão ultrapassadas há ANOS. Escolher construtora, analisar contrato, disponibilizar ao Conselho Deliberativo, marcar data de assinatura do mesmo, estabelecer cronograma de obras, construtora buscar financiamento para poder arcar com a obra (o que está tentando ainda hoje com a Andrade Gutierrez, acreditem)... Enfim, etapas que o Inter recém começou a se envolver.

Hoje, 20 de outubro de 2011, foi oficializada a perda da Copa das Confederações por parte de Porto Alegre, cidade que era uma das favoritas pra receber jogos da competição. Cidade e estado prejudicados porque o Inter ainda não tem um contrato assinado com construtora e nem cronograma de obras. E o Inter realmente acha que não tem culpa nisso?

Claro que outros fatores, principalmente políticos, sempre terão sua influência nessas questões. Nosso sistema é corrompido, visto que é obra de seres humanos. Mas nesse caso, o fator decisivo foi mesmo uma grande CAGADA do Inter. “Gigante para sempre”? Não, delirante para sempre.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O futuro do Grêmio

Dez anos sem títulos de expressão podem ser explicados por questões pontuais em cada ano específico, mas não é o tipo de diagnóstico que quero traçar, pois abrande algo maior. Uma bomba atômica (ISL) explodiu no clube no começo da década passada (entre outras bombas menores, obviamente), mas o tamanho desse clube (torcida, história, patrimônio), um dos únicos CINCO Campeões do Mundo do país, fez com que ele se reerguesse.

O futebol brasileiro apresenta muitas deficiências nas sua organização. Reflexo, também, de outras questões que envolvem o país. Entre a farra que acontece em meio a tanta fanfarronice e gestões irresponsáveis, o Grêmio, pelo que acompanho ao longo dos anos, é um dos clubes mais bem estruturados e responsáveis. Ou talvez seja melhor dizer um dos menos desestruturados e menos irresponsáveis. A falta de transparência que cerca gestões de clube e vestiário não permitem a um torcedor leigo como eu fazer uma análise aprofundada.

Mas isto me traz ao ponto que quero falar principalmente. Ao longo dos anos mudam direções, treinadores, jogadores, mas uma coisa não parece mudar na cultura do clube. Avançando já na segunda década do século XXI, o Grêmio, através de seus representantes, parece apresentar um raciocínio lento, ultrapassado e saudosista na sua filosofia de futebol, ao invés de se adaptar a novos tempos e remodelar sua administração.

Eu, vendo o futebol ainda com uma visão romântica (e, por isso, extremamente ingênua, infelizmente), sou um entusiasta da RAÇA, GARRA e da famosa ALMA CASTELHANA (afinal, quantas vezes já eliminamos times “técnicos” do nosso freguês Wanderley Luxemburgo?). Mas estes não podem ser os principais elementos guiadores do futebol de um clube. Já cansei, nos últimos tempos, de ouvir dirigentes falando que jogadores qualificados e especulados para contratação “não tem o perfil do Grêmio”. Céus!! É por esses absurdos que o Grêmio se arrasta há 10 anos com a força da sua torcida, mas apresenta times medíocres e desambicionados. A principal atribuição que se for buscar num jogador deve ser a QUALIDADE, e depois contornar outras questões como “perfil”. Enquanto outros clubes se qualificam e conquistam títulos o Grêmio fica nesse discurso definhante que atrasa a vida do clube. E nem vou entrar no mérito daquela malfadada mazela chamada “imortalidade”, que já é motivo de piadas há anos mas os discursistas não veem.

E por que quando resolvem trazer jogadores mais gabaritados, é comum vê-los fracassar no Grêmio? Chegam recebendo altíssimos salários, uma grandiosa estrutura e dão resposta sonolenta e desinteressada? No arqui-rival, com as conquistas dos últimos anos, se instaurou uma aura vencedora (que sim, também causa tropeços inesperados e vexatórios) no ambiente do clube, que é combustível pra buscar grandes títulos. O Grêmio É grande mas parece faltar um ambiente de GANA por vitórias e títulos. Parece que é feito um esforço e quando não dá certo fica no “bom, tentamos, vamos novamente”.

No Grêmio está faltando indignação e a percepção de que não se pode se acomodar com pouca coisa, de que o Grêmio já conquistou todos grandes títulos e agora precisa novamente ir atrás. Sem esperar que apenas a Arena seja uma solução mágica pra isso e que as coisas vão acontecer sozinhas quando estiver pronta, no que será um aguardado divisor de águas na história do clube. (E aqui fala alguém empolgadíssimo com o projeto, que acompanha diariamente a evolução, mas que sabe que títulos são conquistados por bons TIMES). O clube precisa urgentemente se munir de pessoas com sede de vitória. É preciso ver desde o presidente até os funcionários num espírito mobilizado e guiado para um objetivo comum (o que infelizmente parece já ser tarde para 2011). Assim como os jogadores que aqui chegam precisam se sentir privilegiados, PORQUE O SÃO. Entrar em todos jogos com, no mínimo, a mesma disposição, não sendo irregularidades latentes como os últimos camisas 10 que estamos tendo nesses anos.

Eu sei que o mundo do futebol é uma podridão que espantaria a maioria dos torcedores se estes ficassem sabendo de tudo o que acontece nos bastidores. É cada história que se escuta que só mesmo sendo muito trouxa ou muito apaixonado pra continuar acompanhando. Mas isso não impede os outros times de vencerem campeonatos.

Grêmio, tu é um clube gigante e fantástico. Te mune de pessoas que enxerguem isso, que sejam competentes nas suas funções, sem pensamentos retrógrados e com fome de VENCER. Uma gestão assim vai construir um futuro do tamanho que toda essa família azul merece.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Auspendematái

"Auspendematái". Foi isso que eu encontrei anotado num caderninho velho, quando revirei umas gavetas alguns anos atrás. Pois foi isso o que os ouvidos de um jovem de 6, 7 anos (eu, no caso) não iniciado na língua inglesa conseguiram "extrair" de uma música que o jovem ouviu no rádio do transporte escolar, voltando pra casa na época da GLORIOSA 1ª série do 1º grau, nos idos de 1991.

O que havia sido cantado, na verdade, foi "I'm spending my time", na época um hit da banda Roxette, Spending My Time. Nessa época de voltar pra casa na KOMBI do transporte escolar, sempre com o rádio ligado era, obviamente, comum ouvir os hits da época. O que me lembra de outra passagem que ficou gravada na memória, mas que só descobriria a música muitos anos depois: um certo coro de vozes cantando "c'mon, baby, c'mon over" (essa não teve "anotação"), que era o Mr. Big cantando To Be With You.

Claro que várias outras CANÇÕES devem ter ficaram guardadas na memória neste tempo, até eu começar a curtir música pra valer, lá por 1997. Mas é interessante que 20 anos depois, eu tenho a chance de ver na minha cidade, com 3 meses de intervalo, o show das duas bandas supracitadas. E isto numa época que se caracteriza pela renovação constante do que se escuta na mídia, principalmente através da internet e todos seus recursos (MP3, YouTube, etc), quando o surgimento de lendas inexiste (e é um fato provavelmente sepultado) e novos artistas tem sucesso cada vez mais parco.



Obs: o editor de texto desse blogspot é uma merda sem tamanho.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Previsões Oscar 2011

Ano passado acertei 18 das 21 categorias que apostei, mas tava mais fácil de prever.

Novamente esse ano não vi tudo que tá indicado, não to escolhendo os melhores, apenas os que acho que ganharão, independente de ser meu preferido ou não.

Os que acho que vencerão marcarei em negrito.

obs: como no ano passado, não vi nenhum dos curtas, não tenho a mínima idéia e excluí as categorias melhor curta-metragem, melhor animação em curta-metragem e melhor documentário em curta-metragem


Melhor Filme

Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
Minhas Mães e Meu Pai
O Discurso do Rei
127 Horas
A Rede Social
Toy Story 3
Bravura Indômita
Inverno da Alma

Melhor Direção

Darren Aronofsky, Cisne Negro
David Fincher, A Rede Social
Tom Hooper, O Discurso do Rei
David O. Russell, O Vencedor
Joel & Ethan Cohen, Bravura Indômita

Melhor Ator

Javier Bardem, Biutiful
Colin Firth, O Discurso do Rei
James Franco, 127 Horas
Jesse Eisenberg, A Rede Social
Jeff Bridges, Bravura Indômita

Melhor Ator Coadjuvante

Christian Bale, O Vencedor
John Hawkes, Inverno da Alma
Mark Ruffalo, Minhas Mães e Meu Pai
Geoffrey Rush, O Discurso do Rei
Jeremy Renner, Atração Perigosa

(não me surpreendo nem um pouco se o Geoffrey Rush vencer, mas tá feita a aposta)

Melhor Atriz

Annette Bening, Minhas Mães e Meu Pai
Nicole Kidman, Reencontrando a Felicidade
Jennifer Lawrence, Inverno da Alma
Natalie Portman, Cisne Negro
Michelle Williams, Namorados para Sempre

Melhor Atriz Coadjuvante

Amy Adams, O Vencedor
Helena Bonham-Carter, O Discurso do Rei
Melissa Leo, O Vencedor
Hailee Steinfeld, Bravura Indômita
Jacki Weaver, Animal Kingdom

(o que disse pro Geoffrey Rush, vale pra Amy Adams aqui)

Melhor Filme Estrangeiro

Biutiful (México)
Dogtooth (Grécia)
Em Um Mundo Melhor (Dinamarca)
Incêndios (Canadá)
Fora da Lei (Algéria)

Melhor Roteiro Original

Christopher Nolan, A Origem
David Seidler, O Discurso do Rei
Mike Leigh, Another Year
Scott Silver, Paul Tamasy & Eric Johnson, O Vencedor
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg, Minhas Mães e Meu Pai

Melhor Roteiro Adaptado

Aaron Sorkin, A Rede Social
Marguerite Roberts, Bravura Indômita
Danny Boyle, Simon Beaufoy, 127 Horas
Debra Granik, Anne Rosellini, Inverno da Alma
Michael Arndt, Toy Story 3

Melhor Filme de Animação

Como Treinar o Seu Dragão
O Mágico
Toy Story 3

Melhor Fotografia

Cisne Negro, Matthew Libatique
A Origem, Wally Pfister
O Discurso do Rei, Danny Cohen
Bravura Indômita, Roger Deakins
Rede Social, Jeff Cronenweth

(Só porque o Roger Deakins já foi indicado uma cacetada de vezes e nunca ganhou. Queria A Origem ou Cisne Negro)

Melhor Documentário

Exit Through The Gift Shop, Paranoid Pictures
Gasland, Gasland Productions
Inside Job, Representational Pictures
Restrepo, Outpost Films
Lixo Extraordinário, Almega Projects Production

Melhor Montagem

Cisne Negro, Andrew Wesiblum
O Vencedor, Pamela Martin
O Discurso do Rei, Tariq-Anwar
127 Horas, Jon Harris
A Rede Social, Angus Wall e Kirk Baxter

(A Origem não estar nessa categoria é o maior erro do ano)

Melhor Trilha Sonora

Como Treinar o Seu Dragão, John Powell
A Origem, Hans Zimmer
O Discurso do Rei, Alexandre Desplat
127 Horas, A.R. Rahman
A Rede Social, Trent Reznor e Atticus Ross

(A Academia vai escolher esse tipo de trilha, coisa que o Trent Reznor faz há anos, mas que em filmes é "novidade". Apesar de gostar muito da trilha e ser fã do Reznor, minha preferida é de A Origem)

Melhor Direção de Arte

Alice no País das Maravilhas, Robert Stromberg , Karen O´Hara
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I, Stuart Craig (Design de Produção), Stephenie McMillan (Decoração de Set)
A Origem, Guy Hendrix Dyas (Design de Produção), Larry Dias and Doug Mowat (Decoração de Set)
O Discurso do Rei, Eve Stewart (Design de Produção), Judy Farr (Decoração de Set)
Bravura Indômita, Jess Gonchor (Design de Produção), Nancy Haigh (Decoração de Set)

Melhor Figurino

Alice no País das Maravilhas, Colleen Atwood
I Am Love, Antonella Cannarozzi
O Discurso do Rei, Jenny Beavan
A Tempestade, Sandy Powell
Bravura Indômita, Mary Zophres

Melhor Maquiagem

A Minha Versão do Amor, Adrien Morot
The Way Back, Edouard F. Henriques, Gregory Funk and Yolanda Toussieng
O Lobisomem, Rick Baker e Dave Elsey

Melhor Canção

Coming Home, Country Strong
I See The Light, Enrolados
If I Rise, 127 Horas
We Belong Together, Toy Story 3

Melhor Edição de Som

A Origem, Richard King
Toy Story 3, Tom Myers and Michael Silvers
Tron - O Legado, Gwendolyn Yates Whittle e Addison Teague
Bravura Indômita, Skip Lievsay e Craig Berkey
Incontrolável, Mark P. Stoeckinger

Melhor Mixagem de Som

A Origem, Lora Hirschberg, Gary A. Rizzo e Ed Novick
O Discurso do Rei, Paul Hamblin, Martin Jensen e John Midgley
Salt, Jeffrey J. Haboush, Greg P. Russell, Scott Millan and William Sarokin
A Rede Social, Ren Klyce, David Parker, Michael Semanick and Mark Weingarten
Bravura Indômita, Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff and Peter F. Kurland

Efeitos Visuais

Alice no País das Maravilhas, Ken Ralston, David Schaub, Carey Villegas e Sean Phillips
Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte I, Tim Burke, John Richardson, Christian Manz eNicolas Aithadi
A Origem, Paul Franklin, Chris Corbould, Andrew Lockley and Peter Bebb
Homem de Ferro II, Janek Sirrs, Ben Snow, Ged Wright and Daniel Sudick
Além da Vida, Michael Owens, Bryan Grill, Stephan Trojanski e Joe Farrell


Arriscado pra caralho apostar na montagem d'O Discurso do Rei e em filme e diretor pr'A Rede Social, quando pode dar bem o contrário

MAS VAMO LÁ



P.S.: Meu favorito, dos principais indicados, é Cisne Negro, mas dificilmente levará.

P.S.2: Na verdade, meu favorito é A Origem, mas não considerei essa bobagem dos 10 filmes indicados pra melhor filme.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Querido Diário #12

O que se anunciava há tempos, pela obra do infálivel Murphy, hoje finalmente se concretizou: bati a porta do apartamento onde to morando há cerca de um ano e meio e deixei a chave dentro.

Até tenho um plano pra evitar não ficar tão na merda quando isso fosse acontecer, mas ele só tá semi-implementado, então passei trabalho.

Faltavam 15 minutos pra começar o futebol que eu ia jogar e eu ainda precisava passar em algum caixa 24 horas pra tirar dinheiro. Nessa situação tive que pensar rápido e bater de porta em porta até um vizinho atender e abrir o portão lá embaixo pra eu sair e CORRER (chave do carro também deixei dentro do apartamento) pro prédio da minha mãe onde ela tem uma chave reserva.

Se minha mãe não morasse a 1KM E POUCO de distância da minha casa eu estaria genuinamente ferrado. Mas, pra melhorar, ela está na praia, então eu ainda tive que bater na porta dos vizinhos do andar às quase 11h da noite, porque ELES tem a chave reserva pra entrar no apartamento da minha mãe. Eles nunca demoram pra achar a chave, mas desta vez o marido da senhora que normalmente me alcança demorou uns 5 minutos pra achar, pra aumentar minha tensão e drama.

Pega a chave, mais 1KM E POUCO de corrida de volta até minha casa, cheguei ensopado e me toquei pro futebol, azar do caixa eletrônico. Já tinha avisado que ia chegar atrasado e queria minimizar o estrago, porque jogar com um a menos é uma merda sem tamanho.

POIS VEJA SÓ, QUERIDO DIÁRIO, cheguei lá e nem tinham começado a jogar, tavam enrolando pra me aguardar.

Fim anti-climático


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

The Sopranos

Preciso ao menos deixar uma nota (nem que seja só pra mim) que terminei de ver a série The Sopranos. Principalmente por ser uma série que já está encerrada há cerca de 3 anos, que eu assisti inteira nos últimos meses.

Excelente obra sobre uma família da máfia de New Jersey. Primeira temporada já foi boa, mas não tanto quanto eu esperava depois de anos vendo portentosos elogios à série. No entanto, há uma melhora constante de temporada pra temporada.

Na essência, o foco principal se concentra nas relações familiares do chefão Tony Soprano com sua esposa, filhos e outros parentes e também seu estilo de vida, não tanto as intrigas e esquemas criminosos da máfia a qual pertence (mas claro que estes também se fazem muito presentes).

Iniciada em 1999, é difícil avaliar o impacto que tem nas séries produzidas hoje em dia porque ... bem, não assisto muitas. Reconheço a qualidade do material, mas sinto que pode não me afetar tanto como Seinfeld pode não afetar quem já assiste The Office, Two And A Half Men, 30 Rock, The Big Bang Theory, etc (destas, só acompanho The Office e 30 Rock), apesar desta maravilha (me refiro a Seinfeld) ser um divisor de águas na TV americana.

Recomendo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Viagem

Aviso os amigos que estou viajando esta tarde pra passar 20 e poucos dias no ESTRANGEIRO, voltando pra gloriosa Porto Alegre dia 25/08. Procurarei atualizar aqui, o twitter e fotolog (links ao lado) se tiver tempo e achar conveniente.

Abraços a todos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Algumas notas sobre o Grêmio

- Não sei de onde estão tirando que o Silas desarrumou o time do Grêmio nessa volta da Copa do Mundo. Quando esteve arrumado? Ele só piorou o que já estava ruim.

- Raríssimas vezes esse ano o Grêmio, apesar de ter um dos melhores elencos do Brasil, teve atuações empolgantes. Ainda menos contra times de primeira divisão.

- Numa breve sequência que o time ficou encaixadinho e apresentou um futebol convincente não foi mérito do Silas. Explico: começou no Gre-nal que o Grêmio venceu com grande autoridade no Beira-rio. Naquele jogo o protegido do Silas, Ferdinando, se machucou e teve que sair do time, algo que a maioria da nação gremista já queria desde o começo do ano. E teve o glorioso box do banheiro do Fábio Santos que se encarregou de cortar o pé dele e tirar outra inoperância do time, porque se dependesse do Pastor Silas, essa ovelhinha tava de titular esse tempo todo. Resumindo: quando o time encaixou, foi porque duas lêndeas execradas pela torcida saíram do time por força maior, E NÃO POR OPÇÃO DO SILAS.

- Queria encaixar isto no final do post, mas pra seguir o contexto, vai um dos meus "erros fatais do Silas" preferidos deste ano: time finalmente encaixado, vamos pro jogo mais importante do ano, Grêmio x Santos. O que acontece? Mudança de ESQUEMA pra SIMPLESMENTE proteger o Rodrigo de levar um terceiro cartão amarelo. Resultado: com 20 minutos de jogo estávamos levando 2x0 do Santos com uma defesa bagunçada e desentrosada pelo esquema novo e o Rodrigo já tinha recebido seu amarelo. EPIC FAIL. Voltou pro 4-4-2 logo em seguida. De todos os problemas que o Grêmio teve nos 2 jogos contra o Santos, pra mim este foi o principal. Ali, antes mesmo de entrar em campo, Silas matou o Grêmio e jogou fora as chances que tínhamos de superar o Santos, por sermos um time mais equilibrado.

- Esse é o técnico que liberou Mithyuê pra ser emprestado e a direção avalizou (ou o contrário). Sim, a única peça ofensiva do banco que mostrou bom futebol praticamente todas vezes que entrou no time "tem que ganhar experiência". Já inoperâncias como William e Bérgson tiveram várias chances e produção risível. Estou quase certo que no estatuto do Grêmio tem um item: "Quem mostrar futebol dispense ou não relacione pros jogos. Quem não produzir nada que tenha mais chances."

- Esse é o técnico que precisa ter Ozéia na zaga, e por isso força Mário Fernandes (uma das melhores revelações dos últimos anos) a ser lateral-direito contra sua vontade. E ainda avisa a imprensa disso antes de comunicar o jogador, lembram? Ainda bem que o guri tem cabeça melhor que o treinador e insiste em jogar na sua posição de origem, não quer virar uma coisa que não é.

- Devo lembrar que esse é o técnico que tá tentando transformar o Grêmio numa filial do Avaí? Pior que isso é a direção que permite.

- Além disso, parece que esse ano contratações que resolvem são as que se gasta um caminhão de dinheiro. Não sabem mais garimpar? Não foi essa gestão que trouxe Réver e Victor. Lembranças da era Cacalo que adorava jogar dinheiro pela janela.

Bônus: alguém realmente consegue ver o Grêmio levantando um título importante com Luiz Onofre Meira como vice de futebol?

Nessas horas eu encho o peito de orgulho e falo: eu não votei nessa direção nas eleições do Grêmio

Por enquanto é só, mas se lembrar de outras besteiras desse ano dou um update nesse post. O que mais incomodava já foi externado. Foi um post mais concentrado na comissão técnica e não na direção que, apesar de ter alguns acertos nesse 1,5 ano de gestão, me enche de repúdio.


PS: Agora o Grêmio vai pegar o Vasco em casa e há boas chances de vencer, o que prolongaria a permanência do Silas. Aí a pergunta: Por que não demitir logo? Por que precisamos entrar no olho do furacão pra demitir um técnico? Quando se vê que o caminho está errado (e está há muito tempo) tem que fazer a troca logo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Galvão Bueno sobre o "CALA A BOCA, GALVÃO"

Em primeiro lugar, tive que escrever no português correto, com o artigo e vírgula que estão faltando nas manifestações dos tuiteiros.

Mas só estou postando pra deixar uma coisa clara sobre esse vídeo:




Diante da mundial repercussão, o Galvão se viu obrigado a fazer uma manifestação acerca do assunto, mas deu uma bela mascarada na coisa toda:

1) Ele fala como se o "CALA A BOCA, GALVÃO" fosse pra ele calar a boca por falar DEMAIS, o que não é verdade. É, em primeiro lugar, por falar merda mesmo. E como ele TAMBÉM fala demais, infelizmente temos que ouvir MUITA merda.

2) Ele, espertamente, menciona o ícone máximo do automobilismo brasileiro, Ayrton Senna (que era amigo dele), na tentativa de despertar alguma simpatia do público, tentando mostrar que não é uma pessoa tão repugnante. Apelação. Como bônus ele ainda fala "um amigo que deve tá MORRENDO de rir". Ato falho sensacional.

Como vi muitos achando que ele tava rindo de si próprio, achei prudente esclarecer isso.

Pelo menos ele já falou que a Copa de 2014 no Brasil será sua última, mas com o fôlego que ele anda, não sei se chega até lá.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Tempo e o Vento - terminei

Terminei.


Trilogia O Tempo e o Vento de Erico Verissimo.

O Continente Vol. 1 e 2

O Retrato Vol. 1 e 2

O Arquipélago Vol. 1, 2 e 3


Após anos debruçando-me sobre a mesma ... terminei.


E já faz uns 15 dias ...

Ainda me lembro do momento que deitei na cama e comecei a ler O Continente, quando ainda estava no colégio (na verdade, foi leitura obrigatória), e desde o primeiro parágrafo já fui conquistado. Foi entre 1998 e 1999 isso, não lembro com precisão.

Não, eu não demorei mais de uma década pra ler 7 livros. Apesar de eu ler com pouca frequência, como já expliquei neste post, eu também li outros (não muitos) livros nesse meio tempo. Além do mais, eu li O Continente inteiro para o colégio, e, na faculdade, quando consegui adquirir os volumes d'O Retrato e d'O Arquipélago na edição que eu queria, decidi reler O Continente para ENGENDRAR uma experiência mais completa. Mas CHEGA de explicações e vamos pro lado bom da coisa.

Pra quem não sabe, a trilogia mostra a trajetória de uma família do início da colonização do Rio Grande do Sul, desde a época dos padres jesuítas nas Missões, até o final da Segunda Guerra Mundial, cobrindo 200 anos de história gaúcha.

Me lembro que o "primeiro" contato que tive com esse universo foi porque, quando PIMPOLHO, fui algumas vezes jantar na SAUDOSA churrascaria Capitão Rodrigo que existia no Hotel São Rafael. Anos depois eu fui descobrir o porque daquele nome, assim como conhecer outros personagens emblemáticos como Ana Terra, Bibiana, Floriano, Maria Valéria, etc ...

Como eu mencionei, fui conquistado desde o primeiro parágrafo, porque a escrita de Erico Verissimo era muito prazerosa de ler, e ainda tratava de assuntos da minha terra (virei gaúcho da fronteira agora), questões com as quais era possível identificar-me.

Há uma clara diferenciação d'O Continente pras outras duas partes. Só estes dois primeiros livros abrangem cerca de 150 anos, mostrando a origem e primeiras gerações da família Terra-Cambará e a rivalidade com a família Amaral, envolvendo a fundação de Santa Fé, cidade fictícia onde se passa a história. Já as outras duas partes focam especialmente a vida de Rodrigo Cambará, bisneto do Capitão Rodrigo. São livros que não são tão GOSTOSOS de ler quanto os dois primeiros, devido a muita discussão política que está presente (em particular, um trecho que ficam umas 50 (30?) páginas discutindo Getúlio Vargas foi especialmente aborrecedor), mas ainda assim uma RICA leitura.


- Não esquecerei que o filho do Erico Verissimo, Luis Fernando Verissimo, numa das atitudes mais impensadas da sua vida, cedeu os direitos da adaptação da obra para o Cinema a Jayme Monjardin.

- Não esquecerei da questão mal formulada pela PROFE no colégio que fez eu "errar" na prova de Literatura, mesmo depois de eu explicar porque eu estava CERTO e ela não admitiu que formulou mal, desejosa de outra resposta (dava menos dor de cabeça e trabalho pra ela que anular a questão). (Em homenagem a ela formulei mal pra caralho esse parágrafo. Até dói ler, mas dá menos trabalho deixar assim).

- Não esquecerei da questão que apareceu no vestibular sobre a trilogia, a qual aguardava ansioso, pronto pra responder qualquer coisa, mesmo sem ter lido inteira naquela época. (Mentira, nem lembro do que tratava a questão, mas lembro que teve uma.)


Recomendo a todos.


Capas. :)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Resultado Previsões do Oscar 2010

Resultado das minhas previsões do Oscar, feitas neste post:

colocarei em vermelho as que eu errei com o vencedor entre parenteses


Melhor Filme (essa foi a mais difícil de decidir, mas foi)

Guerra ao Terror


Melhor Diretor

Kathryn Bigelow - Guerra ao Terror


Melhor Ator

Jeff Bridges - Coração Louco


Melhor Atriz

Sandra Bullock - Um Sonho Possível


Melhor Ator Coadjuvante

Christoph Waltz - Bastardos Inglórios


Melhor Atriz Coadjuvante

Mo´Nique - Preciosa


Melhor Roteiro Original

Guerra ao Terror - Mike Boal


Melhor Roteiro Adaptado

Amor Sem Escalas - Jason Reitman, Sheldon Turner
(Preciosa - GEoffrey Fletcher)


Melhor Filme Estrangeiro

A Fita Branca - Alemanha
(O Segredo dos Seus Olhos - Argentina) (uma das surpresas da noite, mas não imprevisível)


Melhor Animação

Up - Altas Aventuras


Melhor Documentário

The Cove


Melhor Trilha Sonora

Up - Altas Aventuras - Michael Giacchino


Melhor Canção Original

"The Weary Kind" - Coração Louco


Melhor Fotografia

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Melhor Montagem

Guerra ao Terror


Melhor Direção de Arte

Avatar


Melhor Figurino

The Young Victoria


Melhor Edição de Som

Guerra ao Terror


Melhor Mixagem de Som

Avatar
(Guerra ao Terror)


Melhor Maquiagem

Star Trek


Melhores Efeitos Visuais

Avatar


18 acertos em 21. TÔ BEM.

domingo, 7 de março de 2010

Um pouco de futebol

1) Fifa rejeita uso de tecnologia para evitar erros de arbitragem

Amigos, entendam: o futebol movimenta centenas de bilhões de dólares por ano. Quanto mais passível de manipulação, melhor pra quem tá lá em cima no poder.

Não bastasse, eu ainda tenho que ler esse tipo de porcaria retrógrada:

"Como costuma dizer um companheiro meu, o repórter, Wellington Campos, da Rádio Itatiaia, para o bem do futebol, o papo de cachaça do dia seguinte, nos bares, botecos e restaurantes vai continuar. A polêmica está mantida e os deuses e eu agradecemos."

Link do blog com o post inteiro

É, por que a única coisa que se fala de futebol no dia seguinte, bebendo sua cachacinha, é sobre a arbitragem. Talvez num estado tão acostumado com esses tipos de trambicagens, como o Rio de Janeiro, seja...

Seguiremos com títulos trocando de mãos.

Mas tudo bem, é para o BEM do futebol.


2) O Grêmio já ouviu tanta vaia esse ano que, se formos observar, desde 2005 não havia tantas manifestações negativas da torcida no estádio ao longo do ANO INTEIRO. Isso que nós recém entramos em março.

A campanha do Grêmio esse ano é excelente: 14 jogos, 11 vitórias, 2 empates e 1 derrota.

Bizarro? Não, a torcida é atenta e sabe avaliar futebol (ao contrário do nosso presidente leigo). Está percebendo que a maioria das atuações está num péssimo nível, e os adversários fraquíssimos que facilitam a vida.

O técnico Silas já pediu arrego duas vezes pra imprensa em suas coletivas. Sair da pressão do Avaí pra do Grêmio é ir do 8 pro 80, mas esse tipo de manifestação por aqui é tão rara que eu mal me lembro de outros técnicos fazendo-as.

Há muito tempo eu não sentia tanta insegurança de um técnico do Grêmio como agora. Ou se concentra nos problemas do time ou vai bailar em breve.


3) Não adianta, todo ano a Puma tem que inventar uma coisa nova na camisa do Grêmio.

Não bastasse a "tinta acabar" nas costas no modelo de 2008 e a gola de marinheiro em 2009, esse ano as faixas azuis ficaram muito mais grossas que as pretas. Quase não parece mais listrado o uniforme.



A cada ano uma nova decepção. Felizmente comprei o modelo da Libertadores do ano passado que é muito bonito, simplesmente porque não tem nenhuma invenção. Cansei de reclamar.