O fim de uma era

É, resolvi postar pra falar do MICHAEL JACKSON. Quem diria...

Não conhecia o trabalho dele a fundo, mas sempre fui um admirador.

Tendo lançado o último disco de substancial sucesso (pros seus padrões) no distante ano de 1992, na maior parte das últimas duas décadas o Michael Jackson figurou na mídia mais por suas esquisitices do que por sua obra como artista.

Sendo culpado ou não das acusações contra ele, é um dos maiores representantes de uma era da música que vai ficando distante na memória. Vivemos a época do mp3, iPod, download, discos vazando antes do lançamento, YouTube, MTV com mil reality-shows (sobre qual garota-porta o garoto-vasilhame deve escolher, ou quantos aquários o zé ruela vai ter no novo carro) e cada vez menos música.

E por isso mesmo que Michael Jackson foi um gigante. Porque, nessa época atual, apesar da situação de ostracismo e excentricidade do mesmo, descrita anteriormente, sua morte tomou as redes de notícia que cobriram por horas a fio a repercussão mundial, que foi monumental.

Daí o tom de nostalgia e saudosismo desse post. Artistas como ele não surgem mais e nem devem vir a surgir, pois as COISAS que despontam e se destacam passam cada vez mais nesse tempo de imediatismo e renovação constante, no oceano de mediocridade que estamos vivendo. Apesar das vantagens tecnológicas e de comunicação que essa nova era nos fornece, não surgem mais divisores de água, capazes de dar um novo fôlego substancial nos meios artísticos.

A sensação não é de otimismo, por isso acabo me apegando nesse saudosismo.


E paro por aqui, porque é por isso que não consigo fazer posts muito grandes, escrevo mal e despilhantemente.